Eu sempre gostei de diálogos. Na verdade, passei a prestar mais atenção ao que (e como) as pessoas falam depois que me disseram gentilmente "Parece que você obriga os seus personagens a falarem! Os diálogos são totalmente artificiais!".
O que seria da vida sem críticas construtivas, não é mesmo?
Léo: Mamãe passou mel e açúcar no lugar de talco.
Eu: E aí você ficou gostoso??
Léo: Não. Aí eu fiquei fedorento e grudento...
Eu: *capota*
Eu: Preciso mijar!
Shinji: Você não pode falar isso. Só garotos falam isso!
Eu: Que injustiça! Por que garotos podem e garotas não?!
Shinji: Não sei.
Eu: Tem alguma possibilidade de eu ser um garoto?
Shinji: Tem sim...
Eu: A gente mudou o tema. De amor passou pra prostituição.
Floko: Esse tema é bem a sua cara.
Eu: Como é que é???
Eu: Vou ser cabeleireira e ouvir os lamentos das clientes como psicóloga. E você pode ser o recepcionista.
Léo: Eu não quero um trabalho comum!
Eu: Você não vai ser comum. Depois que as moças (e os caras) estiverem prontas e lindas, você pode recepcioná-las até um lugar pouco movimentado e...
Léo: Eu vou ser um recepcionista - garoto de programa???
Sra: É revoltante! Elas vão passear no calçadão e os gringos perguntam quanto custa!
Sr: É bom que dá pra ganhar um dinheirinho.
Sra: Então vá lá, porque eles não gostam só de mulher não...