Fragmentos de um amor no séc. XXI
Fez com que sentissem uma vontade delirante de amar e serem amados.
Ele, um tanto mais homem que da última vez.
O outro, tão mais menino.
Assim como se fossem uma mesma pessoa multifacetada, a carência de um no outro.
Velho demais para amar, jovem demais para amar; sempre alguma coisa demais. E aquela vontade.
Se olhando como se pudessem enxergar no outro algum motivo, algum tipo de... Nada. Não se viam. Dois homens cegos e seus corpos nus. L'amour. Rien de rien.
...............
Para que pudesse enxergar o outro com qualquer precisão indescritível.
Logo alí, onde começa em letra maiúscula: o sorriso dos seus olhos.
Logo alí, onde termina em ponto final: sua boca dizendo adeus.
3 Comments:
uau
bem bonito
Você escreve muito bem, e não é pedante. Duas coisas extremamente raras nessa cidade. Parabéns!
BELO TEXTO.
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