Wednesday, May 17, 2006

Às avessas

Decompõe-me em metáforas
Arranca de mim as palavras
Que tanto insisto em dizer.

Devagar, desnuda-me a alma
E a possui com calma
Devorando em calculada antropofagia
Todos os traços de sua anatomia.

Penetra em (poética) sodomia
Meu mais profundo desejo
Que até então dormia
E despertou no ensejo.

Percorre o caminho inverso
Pelas rimas do meu corpo
Regurgito assim o verso
Que julgava estar morto.

8 Comments:

Blogger Cuekjam said...

E o tempo ainda fala com o vento sob um céu de remendos...

10:26 AM  
Blogger Fábio Farias said...

lindo.

3:28 PM  
Blogger Leandro Jardim said...

Uau Menina Melina!

Achei um pouco forte! Sinal que tem muita força...

O que pode extrair escritos tais de uma moça assim?

Sim, diga-me mais...

Que curto explorar universos sem fim..

enfim...

1:23 PM  
Anonymous Anonymous said...

queria eu também regurgitar! Se é que há algo para regurgitar.

Como já foi dito, é um poema forte sim! (mas esses sào os melhores *cochicha*)

saudades eternas ^^

7:39 AM  
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